Consciente de sua responsabilidade social, enquanto instituição de ensino superior (IES), a FAHOL a partir da implantação do curso de graduação em Enfermagem volta um olhar para a problemática da Saúde Mental, pois é sabido que a ambiência social e psicológica conduz a uma compreensão mais complexa do binômio saúde-doença. As preocupações, pois, com as questões da saúde mental remetem à própria promoção e atenção à saúde das coletividades posto que, mental e corpóreo são faces de um todo: o ser humano.

A enfermagem tem como objeto de estudo o cuidado do ser humano; daí a importância de privilegiar um campo do saber, muitas vezes, esquecido e relegado em detrimento de outros mais relevantes socialmente (como os cuidados curativos),é tão somente resgatar uma importante área de atuação do/a enfermeiro/a, que constitui-se na Enfermagem Psiquiatria ,a qual objetiva uma contribuição efetiva para que o ser humano sob seus cuidados reencontre e/ou enriqueça o equilíbrio de que necessita para viver.

Todavia, como em outras atividades laborais na saúde, o profissional de enfermagem psiquiátrica deverá necessariamente relacionar-se num campo multiprofissional onde diversos outros olhares se cruzam. Nesse contexto, é preciso transversalizar saberes e dialogar com outros profissionais em busca de uma excelência na prestação de serviços.

O Ministério da Saúde instiga o diálogo interdisciplinar e propõe novos fazeres na Atenção em Saúde com a adoção do Programa de Saúde da Família –PSF e prossegue nesse desafio através da Reforma Psiquiátrica e da adesão a novos paradigmas de atenção em saúde mental, com ênfase nos serviços oferecidos pelos Centros de Atenção Psico-Social (CAPS), Hospitais-Dia e Hospitais Psiquiátricos, nos quais equipes multiprofissionais: enfermeiros/as, médicos/as, psicólogos/as, assistentes sociais, etc, convergem olhares e saberes na busca de um novo modo de fazer Saúde Mental.